sexta-feira, 9 de abril de 2010

Influência da mídia brasileira na educação


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- E agora, quem poderá nos ajudar?
- O Chapolim Colorado!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Bebês, eu os admiro!


Além de incrivelmente fofos e cutycutys (como diria Yullia, ô tititi), os bebês são curiosos. Nota-se pelo brilhinho dos olhos quando eles estão em qualquer lugar que seja: querem conhecer, tocar e brincar com tudo. Por que eles têm que crescer?? Enfim... To lendo "O mundo de Sofia" e encontrei uma parte que assino embaixo:
"(...) se um bebezinho pudesse falar, na certa ele diria alguma coisa sobre o novo e estranho mundo a que chegou. Pois apesar de a criança não saber falar, podemos ver como ela olha ao seu redor e quer tocar com curiosidade todos os objetos que vê.
Quando vêm as primeiras palavras, a criança pára e diz 'au! au!' toda vez que vê um cachorro. Podemos ver como ela fica agitada dentro do carrinho e movimenta os bracinhos dizendo 'au, au, au!'. Para nós, que já deixamos para trás alguns anos de nossas vidas, o entusiasmo da criança pode parecer até um tanto exagerado. 'Sim, sim, é um au-au', dizemos nós, os 'vividos'. 'Mas agora fique quietinho'. Não ficamos muito entusiasmados, pois já vimos outros cachorros antes.
Esta cena insólita talvez se repita algumas centenas de vezes até que a criança passe por um cachorro, ou por um elefante, ou por um hipopótamo sem ficar fora de si. Mas muito antes de a criança aprender a falar corretamente - ou muito antes de ela aprender a pensar filosoficamente -, ela já se habituou com o mundo.
(...)
Para as crianças, o mundo - e tudo o que há nele - é uma coisa nova; algo que desperta admiração. ]nem todos os adultos vêem a coisa dessa forma. A maioria deles vivencia o mundo como uma coisa absolutamente normal." (p.28-30)
Tá, se eu fosse colocar a parte inteira, provavelmente não seria um post num blogzinho, mas colocaria o capítulo ineiro. Não faço aqui apologia à uma "educação" que não cuida em criar a criança com os limites saudáveis a ela, mas o que acho interessante é a curiosidade do bebê, esse primeiro olhar, essa vontade-necessidade de conhecer. Acho que isso é indispensável para a vida (embora ache que ver a vida SEMPRE com um primeiro olhar necessite de nós um esforçozinho).
Os dias são diferentes e únicos, e não figurinhas pra colecionar. Se são diferentes e únicos, não o tratemos como um outro dia qualquer. A vida é um sopro. Então, façamo-la valer a pena! [lembrei daquelas frasezinhas que dizem: viva cada minuto intensamente, blablablá]
Bibliografia:
GAARDER, Jostein (1991). O mundo de Sofia: romance da história da filosofia. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
 
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