quarta-feira, 31 de março de 2010

O lado bom do medo


O ponto positivo do sentimento de medo? Acreditem... Eu lutei para encontrar um: nos aproxima das pessoas que nos cercam (exceto quando a pessoa com medo é adepto à teoria da conspiração). Observei isso numa sala de cinema... filme de terror!!

domingo, 21 de março de 2010

Suicídio de filosofo


Estava eu muito tranquilamente no ônibus do Campus com minha blusa do curso de psicologia (calouro não tem jeito!) ao lado da minha amiga Karina, quando uma figura meio questionável paira ao meu lado. Percebo uma certa estranheza (ele tirou uma garrafa pet da mochila com uma "batida" e bebeu no meio do busão!!!!) e discretamente começo a conversar com Karina (as mulheres sabem do que eu to falando...). De repente, pá! Calma, a pessoa não me bateu não, tá? O cara me perguntou (provavelmente pq tinha olhado o nome "psicologia" na minha blusa) o que era suicídio. Eu, muito espantada no meu mundo privado, procurei responder o mais rápido possível pra me livrar logo do sujeito estranho: "Acho que é uma fuga de uma dor insuportável. A pessoa não quer se matar, e sim acabar com a dor" e blablablá (é, esse discurso é de Augusto Cury, mas eu concordo e pronto!)... E me virei pra Karina de novo (implícito no meu rosto: Karina, me saaaaaaalva!!). Meu Deus, quanta desconfiança... E pior é que o sujeito ainda ficou falando lá umas coisas que não faço questão de descrever. Mas depois perguntou (ah! agora eu sou a dona de toda a verdade? além de eu tá com medo e querer sair dali o mais depressa possível, não sou Deus!!): e o que vc acha de quando o filósofo se suicida?? Ahhh... eu lá vou saber? Tá, mas eu respondi: Ele se contradiz, porque se ele ama a sabedoria (pra quem não sabe, filo=amar, sofia=sabedoria), ele ama viver, pois é na vida que ele adquire sabedoria; logo, não se suicidaria. É... eu falei no ímpeto, mas depois fui refletir e até que não achei tão mal?
Bem, o que mais me chateou não foi a situação em si, mas aquela opinião de que o psicólogo tem que responder a TODAS as suas questões. Psicólogo não tem bola de cristal, nem faz telepatia e nem faz adivinhação!!!
Mas ainda hoje, acho que o cara queria se suicidar... Deus o guarde!

quinta-feira, 4 de março de 2010

Coisas que não mudam...


Cuidado parental


Cuidado parental é um termo usado na biologia para sintetizar o conceito de zelo de alguns animais (machos e fêmeas) por seus filhotes, até que estes atinjam a independência. Ah! A independência... Muitos anseiam por ela: tirar carteira de habilitação, ter um carro, ter um apartamento, sustentar-se, enfim... Suprir suas necessidades. E quem sabe até casar (enquantos alguns pensam que é uma prisão, eu não penso assim e pronto!). Mas até atingir a desejada independência, precisamos sim de pais que cuidem de nós. Eu disse pais que cuidem!!

De vez em quando podem nos irritar, nos "estressar", mandar fazermos coisas que não gostaríamos de fazer e até dar sermões que sabemos de cor e salteado. Mas tudo isso vem no pacote! O mais legal é o cuidado. E necessitamos mais desse cuidado quando estamos doentes, até mesmo uma gripe (acreditem: eu vivi isso nessa semana, e na verdade estou em recuperação, cof cof...). Quando chega a doença, independência dos pais é a ultima coisa que os filhos querem!! O que importa é ficar curado, não é mesmo? Geralmente a família é quem mais se importa nesses casos, e é a que pergunta de 5 em 5 minutos se a gente já melhorou da dor de cabeça. É... o médico também se importa, mas afinal, ele estudou muito e sabe que a situação não é legal e geralmente tenta ajudar. Ãh, claro. Não posso esquecer! Os amigos também se importam (senão não seriam amigos) mas não estão 24 horas com a gente.

Não seria legal ter que ficar doente para entender o valor da família e do cuidado por ela executado em nós. Como diria meu irmão, o mais importante é o amor.
 
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