segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Onde eu fui me meter?


Aproveitando pra tirar um pouco da teia de aranha que eu deixei crescer nesse blog (de novo, pra variar), o que eu vou falar aqui é um sofrimento que muitos estudantes de psicologia têm de passar. É como uma crise, uma dúvida, uma indecisão... A maioria dos estudantes que prestam vestibular pra psicologia não faz idéia da guerra civil que vai encontrar no curso: Que abordagem escolher? Por que não psicanálise? Que tal o behaviorismo? Não seria melhor o existencialismo? Que tal a fenomenologia? Ainda tem a sócio-histórica, a cognitiva, a logoterapia, a humanísta! Na verdade, são muitas delas, e o pobre do estudante tem que optar por uma delas... Fora as áreas de atuação: psicologia do desenvolvimento, psicologia da aprendizagem, psicologia hospitalar, psicologia organizacional, psicologia da educação, psicologia A, B, C, D... É muita coisa pra minha cabeça!
Não nego minha afeição pela fenomenologia, por Piaget, por Vygotsky, mas como conciliar tudo isso? Ai, meu Deus!
Mas é isso o que faz a psicologia ser diversa. Afinal, se a pretensão é compreender o humano, e todos somos diferentes, o resultado são várias formas de ver este fenômeno humano, quer seja estudando o comportamento, o inconsciente, a cognição, a existência, a essência, a história ou o sentido de vida!
Embora a psic. seja tão diversa, creio que seja fundamental respeitar cada ponto de vista; afinal, todas possuem alguma contribuição, todas podem ajudar de alguma forma esta criatura de Deus: o homem.

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